Investigações filosóficas sobre os programas de pesquisa SETI e METI
DOI:
https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v14.1090Palavras-chave:
Filosofia da Ciência, Astrobiologia, Comunicação, UnivresalidadeResumo
A ideia principal aqui é propiciar uma reflexão sobre as possibilidades que programas de pesquisas, tais como SETI e METI podem proporcionar tanto cientificamente quanto socialmente. A justificativa para esse artigo está vinculada ao crescente interesse por esse programas de pesquisa, não apenas pela mídia, mas, hoje em dia, também pela comunidade científica através da boa ciência. É importante destacar que a tarefa aqui será explorar Babel e não a de deplorar a sua existência. A metodologia para desenvolver este artigo tem como base a concatenação de aspectos histórico-críticos, avaliando os argumentos favoráveis e desfavoráveis que os praticantes da ciência forneceram, ao longo do tempo, sobre esta atividade de pesquisa. Os resultados apontam para o uso do princípio da mediocridade por indutivistas otimistas como meio de argumentação, tentando estabelecer que a prática desta pesquisa é pautada na boa ciência e justificável. Por outro lado, o grupo de praticantes céticos da ciência que contestam essa pesquisa argumentam que não existem evidências que sustentem todo o empenho, fornecimento e gastos de energia e tempo de cientistas, como de recursos financeiros. Por fim, foi possível concluir que tanto os indutivistas otimistas, como os críticos mais céticos aos programas SETI e METI não sabem o que é possível conceber de fato desse tipo de pesquisa a partir da boa ciência, sem que haja um envolvimento metafísico, ou em outras palavras, sem que a Filosofia seja considerada a grande protagonista dessa história ainda em construção.
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