Gramsci e a Hegemonia como processo discursivo material.
DOI:
https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v15n2.1237Palavras-chave:
Hegemonia, Discurso, extrema direita, comunicação política.Resumo
O objetivo deste artigo é avaliar o papel da noção de Hegemonia desenvolvida por Antonio Gramsci para responder aos limites da análise comunicativo-discursiva de Ernesto Laclau. Ao mesmo tempo, tem como enquadramento a análise da eficácia do modelo formalista e construtivista em que Habermas analisa o impacto das redes digitais na opinião pública. A partir de uma abordagem baseada na Economia Política da Comunicação, avalia-se a relevância de abordar a hegemonia na própria conceituação de Gramsci. Sua validade decorre da complexidade que os processos comunicativos e a produção discursiva manifestam atualmente. Assim como o papel incomum que os discursos e as práticas comunicativas desempenham na produção da subjetividade política que regula a relação entre o Estado e a sociedade civil. A avaliação da conceituação de hegemonia de Gramsci também serve de base para uma análise do contexto de emergência dos discursos de extrema direita na América Latina, bem como da sua capacidade de dominar a esfera pública e política.
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