The Anthropocene as a regime of visibility: the posthumanist paradox between domination and liberation

Autores

  • Alice Dal Gobbo Autor
  • Emanuele Leonardi Autor

DOI:

https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v11.998

Palavras-chave:

English

Resumo

O discurso do "Antropoceno" rapidamente se universalizou, atravessando differentes campos do conhecimento. Contudo, é também uma categoria altamente contestada, Sob a luz da ecologia política, refletimos sobre os pontos-cegos conceituais que marcam a sua narrativa, identificando-a com um sintoma de um impasse mais alargado da governamentalidade neoliberal da natureza e da crise ecológica hoje. Por um lado, a narrativa do Antropoceno propõe uma visão pós-humanista que potencialmente descentra o Antropocentrismo. Por outro lado, esta mesma visão torna-se um alibi para intervenções ainda mais profundas e menos reflexivas dos seres humanos na biosfera, em particular através de desenvolvimentos tecnocientíficos. Este paradoxo responde a uma necessidade específica para a valorização capitalista da "Natureza" e, ao mesmo tempo, não parece ser capaz de elaborar soluções para a crise ecológica como um todo. Contudo, se o Antropoceno se torna visível apenas na presente contingência histórica e devido a tipos específicos de conhecimento, sugerimos que a reflexão sobre questões epistemológicas é central para a busca de modos mais ecológicos de situação no mundo. Que formas de conhecimento nos permitem compreender o potencial emancipatório do pós-humanismo no interior do Antropoceno, evitando, ao mesmo tempo, novos efeitos predatórios na biosfera?    

Biografia do Autor

  • Alice Dal Gobbo

    University of Trento, Department of Sociology and Social Research

  • Emanuele Leonardi

    University of Parma, Department of Humanities, Social Sciences and Cultural Industries

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Publicado

2020-12-26

Como Citar

The Anthropocene as a regime of visibility: the posthumanist paradox between domination and liberation. (2020). Revista Opinião Filosófica, 11(3). https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v11.998