Foucault, el poder y el control de los cuerpos femeninos/feminizados

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.2025.v16.1232

Palabras clave:

Foucault. Relaciones de poder. Control. Cuerpos femeninos

Resumen

El tema del presente estudio son las relaciones de poder, a partir del pensamiento de Foucault, con el fin de posibilitar la lectura de la producción de cuerpos femeninos y feminizados en la trayectoria histórica de las luchas/resistencias de las mujeres. A partir de este marco teórico, pretendemos responder a la pregunta: ¿la lectura de las relaciones de poder, especialmente foucaultianas, brinda apoyo para comprender parte de las estrategias utilizadas para controlar los cuerpos femeninos y feminizados hoy? Para responder a esta pregunta, se adopta el método de enfoque deductivo, componiendo la amplia trayectoria de las relaciones de poder, tal como lo establece Foucault, para que luego sea viable hacer inferencias específicas sobre la realidad contemporánea y el afecto de las mujeres. La metodología básica se ajusta al procedimiento histórico-monográfico, siendo un estudio en profundidad en perspectiva, así como a la técnica de investigación de documentación indirecta. En resumen, se concluye que las bases establecidas por Foucault para las relaciones de poder aún aportan valiosas comprensiones sobre las formas y estrategias de control de los cuerpos femeninos y feminizados, encontrando cruces entre dispositivos soberanos, disciplinarios y biopolíticos. Sin embargo, es igualmente claro que las dimensiones del poder ahora delimitadas ayudan en la interpretación de nuevos fenómenos que buscan reactualizar o transmutar las formas de control sobre las mujeres actuales, aunque sea con el uso de dispositivos coercitivos y lejos de la sofisticación de métodos más sofisticados. técnicas sofisticadas. Aspectos insidiosos del ejercicio del poder en las sociedades actuales.

Biografía del autor/a

  • Felipe da Veiga Dias, Atitus Educação

    Pós-doutor em Ciências Criminais pela PUC/RS. Doutor em Direito pela Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) com período de Doutorado Sanduíche na Universidad de Sevilla (Espanha). Professor do Programa de Pós-Graduação em Direito da Atitus Educação – Mestrado e Doutorado. Professor do curso de Direito da Atitus Educação – Passo Fundo – RS. Brasil. Coordenador do Grupo de Pesquisa “Criminologia, Violência e Controle” (PPGD-Atitus Educação).

  • Andressa Piccinini Bertão, Atitus Educação

    Mestra em Direito pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu da Atitus Educação (2024). Pós-graduanda em Direito Penal e Criminologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Especialista em Direito Agrário e do Agronegócio pela Fundação do Ministério Público/RS (2022) Bacharel em Direito pela Faculdade Meridional - IMED (2017). Integrante do grupo de pesquisa “Criminologia, Violência e Controle”, vinculado ao CNPq. Advogada. Pesquisadora em relações de poder, gênero, violência e tecnologia.

Referencias

BATISTA, Fabio; BACCON, Ana Lúcia Pereira; GABRIEL, Fábio Antonio. Pensar a escola a partir de Foucault: uma instituição disciplinar em crise? Revista Inter Ação, vol. 40, nº. 1, p. 1-16, 2015.

BAZZICALUPO, Laura. Biopolítica: um mapa conceptual. São Leopoldo: Unisinos, 2017.

BRASIL. Decreto Lei nº 2.848/40: Código Penal. 1940. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm. Acesso em: 03 jul. 2024.

BUTLER, Judith. A força da não violência: um vínculo ético-político. São Paulo: Boitempo, 2021.

BUTLER, Judith. Quadros de Guerra: quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2015.

BUTLER, Judith. Quem tem medo do gênero. São Paulo: Boitempo, 2024.

CASTRO, Edgardo. Vocabulário de Foucault: um percurso pelos seus temas, conceitos e autores. Belo Horizonte: Autêntica, 2009.

CHINGNOLA, Sandro. Foucault além de Foucault: uma política da filosofia. Porto Alegre: Criação Humana, 2020.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016.

DELEUZE, Gilles. Conversações: 1972-1995. São Paulo: Editora 34, 2008.

DEUTSCHER, Penelope. Foucault’s futures: a critique of reproductive reason. New York: Columbia University Press, 2017.

DEUTSCHER, Penelope. The Inversion of Exceptionality: Foucault, Agamben, and “reproductive rights”. South Atlantic Quarterly, v. 107, n. 1, p. 55-70, 2008.

DIAS, Felipe da Veiga; SILVA, Martina Bueno da. O aborto nos projetos de lei brasileiros (2018-2021): uma análise a partir da criminologia feminista. RJLB - Revista jurídica luso-brasileira, v. 4, p. 629-664, 2023.

DINIZ, Francisco Rômulo Alvez; Oliveira, Almeida Alves de. Foucault: do poder disciplinar ao biopoder. Scientia: Revista de Ensino, Pesquisa e Extensão, vol. 2, nº 3, Sobral, p. 143-158, 2013/2014.

FEDERICI, Silvia. Calibã e a Bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante, 2017.

FERRAZZA, Daniele de Andrade; PERES, Wiliam Siqueira. Medicalização do corpo da mulher e criminalização do aborto no Brasil. Fractal: Revista de Psicologia, v. 28, n. 1, p. 17-25, 2016.

FILINICH, Natalia Radetich. Leviatán, el topo y la serpiente: el bestiario político de la modernidad según Michel Foucault y Gilles Deleuze. Inter Disciplina, v. 11, n. 30, p. 243-264, 2023.

FLORES, Joaquim Herrera. De habitaciones proprias y otros espacios negados: una teoría crítica de las opresiones patriarcales. Espanha: Universidad de Deusto, 2005.

FOUCAULT, Michel. El poder psiquiátrico: Curso en el Collége de Frence (1973-1974). Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica, 2007.

FOUCAULT, Michel. Em defesa da sociedade: Curso no Collége de France (1975-1976). São Paulo: Martins Fontes, 2005.

FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade: a vontade do saber. 14 ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz & Terra. 2022.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. 11 ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz & Terra. 2021.

FOUCAULT, Michel. Segurança, Território, População: Curso dado no Collége de France (1977-1978). São Paulo, Martins Fontes, 2008.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. 20 ed. Petrópolis: Vozes. 1999.

FURTADO, Rafael Nogueira; CAMILO, Juliana Aparecida de Oliveira. O Conceito de Biopoder no Pensamento de Michel Foucault. Revista Subjetividades, v. 16, n. 3, p. 34-44, 2017.

GATI, Hajnalka Halász; MONTEIRO, Ivanilde Alves. Educação e docência feminina no Brasil do Século XIX: avanços e desafios. Cadernos de História da Educação, vol. 15, nº. 3, p. 1146-1169, 2016.

LACERDA, Raphaela Cândido; ROCHA, Lara França. Fazer viver e deixar morrer: os mecanismos de controle do biopoder segundo Michel Foucault. Kínesis, vol. 22, p. 148-163, 2018.

LOURO, Guacira Lopes. Mulheres na Sala de Aula. In: PRIORI, Mary Del (Org.). História das mulheres no Brasil. 7 ed. São Paulo: Contextos, p. 465-505, 2004.

MACHADO, Roberto. Foucault, a ciência e o saber. 3 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.

MACLAREN, Margaret A. Foucault, feminismo e subjetividade. São Paulo: Intermeios, 2016.

MARTINS, Luiz Alberto Moreira; PEIXOTO JUNIOR, Carlos Augusto. Genealogia do biopoder. Psicologia & Sociedade, v. 21, n. 2, 2009, p. 157-165.

MBEMBE, Achille. Políticas de Inimizade. Lisboa: Antígona, 2017.

NIELSSON, Joice Graciele; WERMUTH, Maiquel Ângelo Dezordi. A “carne mais barata do mercado”: uma análise biopolítica da “cultura do estupro” no Brasil. Revista da Faculdade de Direito da UERJ, n. 34, p. 171-200, 2018.

NIELSSON, Joice; CARRION, Letícia Gheller Zanatta. Direitos sexuais e reprodutivos e a criminalização do aborto como estratégia do biopoder. Revista Direito em Debate, vol. 31, nº. 58, p. 1-14, 2022.

NIELSSON, Joice Graciele. Planejamento Familiar e Esterilização de Mulheres no Brasil: a ambivalência entre a retórica dos direitos humanos e a prática do controle reprodutivo sobre o corpo das mulheres. Revista da Faculdade Mineira de Direito, vol. 23, nº 45, p.318-345, 2020.

PEREZ, Caroline Criado. Mulheres Invisíveis: o viés dos dados em um mundo projetado para homens. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2022.

RAMOS, Silvana de Souza. Mulheres e gênese do capitalismo: de Foucault a Federici. Princípios: Revista de Filosofia, vol. 27, n. 52, p.199-212, 2020.

REVEL, Judith. Foucault: conceitos essenciais. São Carlos: Claraluz, 2005.

RICCIOPPO, Ana Carolina; GATTI, Giseli Cristina do Vale. Civismo e patriotismo na escolarização feminina no Brasil: a escola de economia doméstica de uberaba (minas gerais, 1953-1963). Cadernos de História da Educação, vol. 18, nº.1, p. 176-190, 2019.

ROSA, Alexandre de Morais da. AMARAL, Augusto Jobim do. Cultura da punição: a ostentação do horror. 3 ed. Florianópolis: Empório do Direito, 2017.

SABARIEGO, Jesús; AMARAL, Augusto Jobim do; SALLES, Eduardo Baldiserra Carvalho. Algoritarismos. São Paulo: Tirant lo Blach, 2020.

WICHTERICH, Christa. Direitos sexuais e reprodutivos. Rio de Janeiro: Heinrich Böll Foundation, 2015.

ZIRBEL, Ilze. Biopoder e técnicas reprodutivas. Pracs: Revista Eletrônica de Humanidades do Curso de Ciências Sociais da UNIFAP, v. 12, n. 1, p.123-143, 2019.

Publicado

2025-05-19

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

Foucault, el poder y el control de los cuerpos femeninos/feminizados. (2025). Revista Opinião Filosófica, 16, 1-27. https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.2025.v16.1232