Foucault, el poder y el control de los cuerpos femeninos/feminizados
DOI:
https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.2025.v16.1232Palabras clave:
Foucault. Relaciones de poder. Control. Cuerpos femeninosResumen
El tema del presente estudio son las relaciones de poder, a partir del pensamiento de Foucault, con el fin de posibilitar la lectura de la producción de cuerpos femeninos y feminizados en la trayectoria histórica de las luchas/resistencias de las mujeres. A partir de este marco teórico, pretendemos responder a la pregunta: ¿la lectura de las relaciones de poder, especialmente foucaultianas, brinda apoyo para comprender parte de las estrategias utilizadas para controlar los cuerpos femeninos y feminizados hoy? Para responder a esta pregunta, se adopta el método de enfoque deductivo, componiendo la amplia trayectoria de las relaciones de poder, tal como lo establece Foucault, para que luego sea viable hacer inferencias específicas sobre la realidad contemporánea y el afecto de las mujeres. La metodología básica se ajusta al procedimiento histórico-monográfico, siendo un estudio en profundidad en perspectiva, así como a la técnica de investigación de documentación indirecta. En resumen, se concluye que las bases establecidas por Foucault para las relaciones de poder aún aportan valiosas comprensiones sobre las formas y estrategias de control de los cuerpos femeninos y feminizados, encontrando cruces entre dispositivos soberanos, disciplinarios y biopolíticos. Sin embargo, es igualmente claro que las dimensiones del poder ahora delimitadas ayudan en la interpretación de nuevos fenómenos que buscan reactualizar o transmutar las formas de control sobre las mujeres actuales, aunque sea con el uso de dispositivos coercitivos y lejos de la sofisticación de métodos más sofisticados. técnicas sofisticadas. Aspectos insidiosos del ejercicio del poder en las sociedades actuales.
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