A tensão entre concepções morais e políticas na era do individualismo democrático
Resumen
Em sociedades democráticas liberais, até onde vai o poder do Estado para tutelar a vida privada das pessoas? Por que até mesmo filósofos liberais defensores de um Estado mínimo que não deve intervir na relação entre os cidadãos nem em escolhas individuais a não ser que haja dano para alguma parte acabam recorrendo a concepções "maximalistas" quando se trata de analisar questões morais? Não estariam, assim, entrando em contradição com os próprios princípios democráticos, laicos e pluralistas que defendem politicamente? Em plena época de crise do dever categórico e de difusão da ética indolor do individualismo democrático, estamos prontos para verdadeiramente assumir a reivindicação pelos ideais modernos de liberdade e igualdade, ou ainda dependemos de formas tradicionais de paternalismo?Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
A submissão de originais para este periódico implica na transferência, pelos autores, dos direitos de publicação impressa e digital. Os direitos autorais para os artigos publicados são do autor, com direitos do periódico sobre a primeira publicação. Os autores somente poderão utilizar os mesmos resultados em outras publicações indicando claramente este periódico como o meio da publicação original. Em virtude de sermos um periódico de acesso aberto, permite-se o uso gratuito dos artigos em aplicações educacionais, científicas, não comerciais, desde que citada a fonte.
Os artigos publicados na Revista Opinião Filosófica estão licenciados com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.