Calígula e seu império do nada
DOI:
https://doi.org/10.36592/opiniaofilosofica.v12.1013Palavras-chave:
Camus, Teatro, Calígula, Negação, AbsurdoResumo
Este artigo é uma análise estética de como o absurdo é apresentado na dramaturgia Calígula de Albert Camus. Examino aqui como o autor franco-argelino discute esse tema numa composição artística e como suas teses filosóficas se articulam na estrutura de uma peça de teatro. O fio condutor da análise é o problema da negação, um problema que ocupou o filósofo-artista por todo o seu primeiro ciclo de obras e que encontra em Calígula a sua expressão mais significativa. Também apresento neste artigo algumas considerações a respeito dos recursos literários e dramáticos presentes na peça de Camus, elementos que a fazem se distanciar do típico Teatro do Absurdo.
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